Patricia Frida Artista de meios mistos

Patricia Frida

A base do meu trabalho é a fotografia.

Os meus objectos são diversos e dependem do meu ambiente, do país em que me encontro, do meu estado de espírito ou do meu estado de espírito.

Mas a maior parte das vezes tiro fotografias de rostos e da natureza. Também gosto de mulheres nuas ou dançarinas.

Como ex-fotógrafo de moda, há sempre um toque de moda no meu trabalho. Por vezes imprimo as minhas imagens no quarto escuro, mas já não tanto, recentemente a fotografia digital tomou o controlo.

Também cada vez mais encontro imagens em revistas, nas ruas ou na Internet e utilizo a photoshop para as alterar.

Nunca sei como vai ser o resultado final, é um momento mágico e é por isso que sou um artista.

– Patricia Frida

Patricia é uma artista,

Significa liberdade para ela. Como fotógrafa ex-fashion, ela teve de trabalhar com muitas pessoas numa equipa. Para ela ser fotógrafa de uma equipa significa que tem de criar um equilíbrio entre todos. Mas ela aprendeu que isso não se enquadrava nas suas ideias de liberdade artística e por isso decidiu trabalhar por conta própria.

Isto aconteceu há 15 anos em Paris, quando imprimia muitas fotografias no seu quarto escuro. Quando olhou para a pilha de más impressões, ficou triste ao deitá-las fora, por isso começou a usar tinta e químicos para transformar a impressão original.

Alguns anos mais tarde, mudou-se para Nova Iorque. Onde teve de pensar em grande e o seu trabalho estava a crescer. Foi aí que ela começou a transferir as suas imagens em grandes telas.

A sua ferramenta favorita é o seu FE2 Nikon. A fotografia é a base do seu trabalho.

Patricia gosta e adora tirar retratos de pessoas interessantes; especialmente aquele momento de intimidade em que estão a olhar para ela através da sua lente e Frida está a apanhar o momento certo para os espelhar.

O elogio mais simpático que recebeu foi quando um dos seus clientes lhe disse que ela fotografou a sua alma.

O seu material preferido é o papel. Primeiro de tudo, imprime nele, depois transfere a impressão para a tela e depois Frida cobre partes da tela com todos os diferentes tipos de papéis.

A sua cor favorita é o azul. Para Frida ela define liberdade, água, céu e mistérios. É também a cor da cura para ela. Quando o seu trabalho está a correr bem, ela é preenchida com uma sensação de harmonia e realização.

Quando cria uma imagem, Frida esquece tudo à sua volta e é uma espécie de meditação.

A flexibilidade e a espontaneidade reflectem a personalidade de Frida, ela nunca sabe para onde vai, ela apenas vai e deixa acontecer e depois a magia chega a Frida.